POR PAULO CAMINHA (*)
Jornalista
Mais uma vez o país debate uma questão antiga. Depois de alguns casos seguidos de crimes praticados por adolescentes – garotos de até 17 anos –, voltou com tudo o dilema que, em várias ocasiões, já esteve presente na ordem do dia.
Afinal, deve-se tratar um menor de 18 anos do mesmo modo com que um adulto é tratado quando comete um crime? O Brasil deve adotar nova lei que reduza a chamada maioridade penal?
Nos últimos dias, o tema ganhou impulso depois que o governador do Estado mais rico e poderoso da nação – São Paulo – defendeu a medida. O tucano Geraldo Alckmin se manifestou com ênfase ao apresentar alegações para a ideia.
Na verdade, seus argumentos podem ser resumidos em um ponto. É cada vez mais frequente a ocorrência de assassinatos, assaltos, sequestros, entre outros delitos graves, em que menores estão entre os mentores.
Há fortes opositores. Além de esferas políticas, entidades de direitos humanos rechaçam a alteração na lei. Não parece haver chance de acordo. Isto é Brasil.
(*) Sobre o Autor - PAULO CAMINHA é jornalista e doutor em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é jornalista correspondente e professor universitário aposentado.
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